Comparação in vitro da precisão da moldagem: scanner intraoral versus técnica convencional

Autores

  • Pedro Henrique Acioly Guedes Peixoto Vieira
  • Ana Karolaynne da Silva Rodrigues
  • Hevellyn Hellen Bezerra de Alencar
  • Luiza Lucí Tavares de Souza
  • Diana Araújo Cunha
  • Lidiany Karla Azevedo Rodrigues
  • Juliano Sartori Mendonça
  • Francisco Wilker Mustafa Gomes Muniz

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v22i1.2660

Palavras-chave:

materiais para moldagem odontológica; elastômeros de silicone; CAD-CAM.

Resumo

Com o avanço da Odontologia digital, os modelos da moldagem convencional, que rotineiramente eram de gesso, começam gradualmente a serem substituídos por modelos digitais. No entanto a literatura ainda necessita de evidências sobre as melhores formas de moldagem para o fluxo analógico e digital. Objetivo: Determinar a precisão dimensional de modelos obtidos por meio de diferentes materiais elastoméricos e técnicas de moldagem. Material e métodos: Para isso, uma matriz mestra em alumínio de alta densidade foi moldada com os três diferentes materiais de moldagem, usando moldeiras individuais confeccionadas em resina acrílica, o que resultou em 56 modelos. Os grupos experimentais (n=8) foram divididos de acordo com a técnica (moldagem digital e moldagem convencional) e material de moldagem (silicona de adição, silicona de condensação e poliéter). Todos os modelos foram obtidos em gesso tipo IV. Para a moldagem digital, utilizou-se um scanner intraoral (3Shape TRIOS® 3), e o modelo digital foi impresso em 3D. A mensuração da alteração dimensional ocorreu após 24 horas do vazamento. Cinco medidas foram mensuradas para cada corpo de prova e repetidas três vezes: distâncias entre as pirâmides (B-A’), base da pirâmide A (A-B), base da pirâmide B (A’-B’), topo da pirâmide A (C-D) e topo da pirâmide B (C’-D’). Os dados obtidos foram analisados por Anova two-way, após normalidade de variância, adotando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Os resultados obtidos mostraram variação estatística no grupo de escaneamento digital na variável A-B (p=0,001), no grupo de silicona de condensação leve/sob pressão (p=0,04) na variável C’-D’, nos grupos de silicona de adição denso+leve/reembasamento (p=0,027), grupo poliéter (p=0,09) e grupo de escaneamento (p=0,01) na variável B-A’. Conclusão: A escolha entre técnicas convencionais e digitais deve ser cuidadosamente considerada com base nos requisitos específicos de cada situação para garantir a precisão ideal da moldagem.

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Publicado

2025-04-29

Como Citar

Pedro Henrique Acioly Guedes Peixoto Vieira, Ana Karolaynne da Silva Rodrigues, Hevellyn Hellen Bezerra de Alencar, Luiza Lucí Tavares de Souza, Diana Araújo Cunha, Lidiany Karla Azevedo Rodrigues, … Francisco Wilker Mustafa Gomes Muniz. (2025). Comparação in vitro da precisão da moldagem: scanner intraoral versus técnica convencional. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 22(1), 42–50. https://doi.org/10.21726/rsbo.v22i1.2660

Edição

Seção

Artigos Originais de Pesquisa