Avaliação da extrusão de debris dentinários utilizando dois sistemas de instrumentação mecanizada, rotatório e reciprocante, em diferentes comprimentos de trabalho

Autores

  • Magali Maria Silva Barreto de Medeiros Vasconcelos
  • Flávia Darius Vivacqua
  • Plínio Frederico Lemos Loureiro Maciel
  • Nilton Vivacqua Gomes

DOI:

https://doi.org/10.21726/rsbo.v22i1.2662

Palavras-chave:

Endodontia; tratamento do canal radicular; preparo do canal radicular.

Resumo

Comparar a quantidade de debris dentinários extruída apicalmente, com o uso dos sistemas mecanizados Phantom e WaveOne Gold, em dois comprimentos de trabalho. Material e métodos: Foram inseridos 80 pré-molares mandibulares humanos em tubos eppendorf® pré-pesados e divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=20), referentes à lima utilizada e ao comprimento de trabalho adotado: PHA -1 (Phantom no CT-1), PHA +1 (Phantom no CT+1), WOG -1 (WaveOne Gold no CT-1) e WOG +1 (WaveOne Gold no CT+1). Após o preparo químico-mecânico, removeram-se os dentes do tubo, e os debris aderidos à superfície radicular foram coletados irrigando a área apical do dente com 2 ml de água destilada. Os detritos coletados foram mantidos em uma estufa de aquecimento a seco, por 7 horas a 100ºC, e pesados novamente. Esse processo foi repetido até que as pesagens consecutivas apresentassem valores iguais, indicando a vaporização completa do líquido. A quantidade de debris extruída foi medida subtraindo o peso final do tubo com detritos do peso inicial do tubo sem detritos. Resultados: Todos os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste de Kruskall-Wallis. A extrusão de debris foi registrada em todos os grupos testados, independentemente da cinemática adotada ou comprimento de trabalho empregado, não havendo diferença estatística significativa (p>0,78). Em relação somente ao comprimento de trabalho, também não houve diferença estatisticamente significante quando realizada a instrumentação 1 mm aquém ou 1 mm além do forame apical (P>0,05). Conclusão: Considerando as limitações deste estudo ex vivo, todos os sistemas foram capazes de produzir extrusão apical de debris. Além disso, os diferentes comprimentos de trabalho evidenciaram valores semelhantes de detritos extruídos apicalmente.

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Publicado

2025-04-29

Como Citar

Magali Maria Silva Barreto de Medeiros Vasconcelos, Flávia Darius Vivacqua, Plínio Frederico Lemos Loureiro Maciel, & Nilton Vivacqua Gomes. (2025). Avaliação da extrusão de debris dentinários utilizando dois sistemas de instrumentação mecanizada, rotatório e reciprocante, em diferentes comprimentos de trabalho. Revista Sul-Brasileira De Odontologia, 22(1), 58–66. https://doi.org/10.21726/rsbo.v22i1.2662

Edição

Seção

Artigos Originais de Pesquisa