Reservas extrativistas marinhas: perspectivas e limitações para jovens pescadores

Autores

  • Poliana Oliveira Cardoso
  • Sheila Maria Doula

DOI:

https://doi.org/10.21726/abc.v5i2.296

Palavras-chave:

desenvolvimento sustentável; juventude; pesca artesanal; unidades de conservação costeiras.

Resumo

Três reservas extrativistas marinhas – Caeté-Taperaçu (na região Norte), Prainha do Canto Verde (no Nordeste) e Arraial do Cabo (na região Sudeste) – foram analisadas quanto às perspectivas e limitações para os jovens pescadores que residem nessas áreas atualmente. Foi realizada uma pesquisa documental com relatórios socioeconômicos resultantes do convênio entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), que forneceram informações quantitativas e qualitativas das reservas extrativistas marinhas. Analisaram-se os dados de 912 entrevistados, em sua maioria jovens responsáveis familiares. O perfil etário dos entrevistados é de 15-89 anos, com baixa escolaridade. Os resultados mostram que, apesar de o sistema que regulamenta tais áreas estar em consonância com as orientações internacionais de conservação da biodiversidade, a fragilidade de políticas públicas interligadas limita a geração de renda, a proteção dos recursos naturais e o desenvolvimento socioeconômico das famílias, fatores que afetam as expectativas futuras dos jovens pescadores residentes nesses locais. São discutidas as diretrizes de desenvolvimento e sustentabilidade que regem o Sistema Nacional de Unidades de Conservação no Brasil.

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Publicado

2018-08-31

Como Citar

Poliana Oliveira Cardoso, & Sheila Maria Doula. (2018). Reservas extrativistas marinhas: perspectivas e limitações para jovens pescadores. Acta Biológica Catarinense, 5(2), 5–19. https://doi.org/10.21726/abc.v5i2.296