Chuva de sementes em fragmentos de mata atlântica do Parque Estadual da Cantareira, Mairiporã (SP)
DOI:
https://doi.org/10.21726/abc.v2i2.586Palavras-chave:
Dispersão de sementes; floresta ombrófila densa; resiliência.Resumo
A chuva de sementes é um processo importante para determinar a dinâmica e os tipos de dispersão dos diásporos. Visando compreender os processos envolvidos para as espécies ocorrentes no Parque Estadual da Cantareira, Mairiporã (SP), objetivou-se caracterizar a chuva de sementes das populações locais em dois fragmentos de floresta, por meio de 20 coletores de madeira, sendo distribuídos cinco na Trilha do Macuco e 15 na Trilha da Cachoeira. Avaliaram-se mensalmente, pelo período de um ano, as densidades de propágulos depositados nos coletores, sendo esses propágulos identificados e categorizados com base na sua síndrome de dispersão e na sua classe sucessional. Realizaram-se análises estatísticas em relação a distribuição de sementes, frequências relativas, densidade e densidade relativa dos táxons identificados, com o software Microsoft Excel 2010 para Windows. Com relação às síndromes de dispersão e classes sucessionais, houve predominância da síndrome zoocórica e de espécies de classes sucessionais secundárias. A quantidade e a riqueza de diásporos amostrados foram elevadas, considerando-se os padrões de floresta atlântica. As espécies mais abundantes e presentes na maioria das parcelas foram Cordia americana (L.) Gottschling J.S.Mill., Serjania multiflora Cambess e Vernonia discolor (Spreng.) Less.