Estudo do banco de sementes em diferentes fisionomias de restinga no litoral sul de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.21726/abc.v1i2.591Palavras-chave:
Dinâmica florestal; regeneração natural; formações litorâneas.Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a composição do banco de sementes em diferentes fisionomias de restinga ao longo do litoral sul de São Paulo. Efetuaram-se as coletas do banco em quatro diferentes fisionomias (escrube, média restinga, alta restinga e transição para o interior das formações florestais), sendo em cada uma delas retiradas cinco amostras com auxílio de um gabarito de madeira. Cada amostra foi segregada em duas subamostras: serapilheira e solo. Inicialmente cada uma delas foi triada e os materiais obtidos foram dispostos em bandejas plásticas individualizadas por ponto de coleta. Constatou-se que existe especificidade de ocorrência das espécies para cada fisionomia. Encontrou-se o maior número de espécies (9) e de quantidade de sementes amostradas na fisionomia de escrube, tanto no banco (19) quanto na serapilheira (61). Com exceção da restinga média, nas demais fisionomias o número de sementes na serapilheira foi maior do que as encontradas no banco. No que se refere ao número de plântulas emergidas durante o processo de germinação, encontraram-se 37 espécies e 138 indivíduos; o ambiente restinga alta apresentou o maior número de espécies (13) e indivíduos (98). No geral, todas as fisionomias estudadas evidenciaram baixa riqueza de espécies e baixa densidade de diásporos.